segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Eu sou criativo?

Entenda como a criatividade é importante para o mundo, as empresas e sua carreira

Uma das maiores autoridades no mundo em Pesquisa da Criatividade, o consultor maltês Edward de Bono, diz que "novos softwares são lançados todos os dias no mercado.
Entretanto, utilizamos, para a nossa mente, o mesmo de 2400 anos atrás".
Ele está se referindo especificamente ao modo de raciocínio que herdamos dos gregos (Aristóteles, Sócrates, Platão).
As pessoas e organizações falam muito sobre criatividade e inovação, mas fazem pouco.
Isto pode ser comprovado por uma pesquisa, apresentada pelo jornalista e consultor de criatividade Brian Clegg, realizada entre grandes empresas multinacionais nos anos 90, na qual constatou que 80% delas sabiam que a inovação era fundamental para alcançar ou sustentar uma vantagem competitiva em um mercado em acelerada transformação, mas que somente 4% dessas empresas achavam que o aspecto estava sendo bem trabalhado por elas.
Segundo Gary Hamel, um dos maiores nomes da administração moderna: "Você não consegue criar mais lucro sem criar novas receitas. Se quiser gerar riqueza, a empresa tem de inovar."
Na área de informática, por exemplo, é lançado um software novo no mercado mundial a cada oito minutos.
Por outro lado, em 2001, as empresas brasileiras obtiveram a concessão de 125 patentes no Escritório de Patentes e Marcas dos EUA.
Nesse mesmo período, a Coréia do Sul obteve 3.763 registros e Taiwan 6.545.
Richard Foster e Sarah Kaplan, no livro "Destruição Criativa – Por que empresas feitas para durar não são bem-sucedidas", mostra um dado contundente.
O tempo médio de permanência das empresas na lista das 500 maiores dos EUA está caindo de 65 para 10 anos.
Sendo que a previsão para 2020 é a de que 75% das maiores empresas serão formados por organizações que não conhecemos hoje.
A teoria da "destruição criativa" foi desenvolvida por Joseph Alois Schumpeter (1883-1950), um dos maiores economistas do século 20.
A teoria sustenta que o sistema capitalista progride por revolucionar constantemente sua estrutura econômica: novas firmas, novas tecnologias e novos produtos substituem constantemente os antigos.
Como a inovação acontece aos trancos e barrancos, a economia capitalista está, de forma natural e saudável, sujeita a ciclos de crescimento e implosão.

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