Madame de Pompadour.
"Beber estrelas".
Foi desta forma que o monge beneditino Don Pérignon descreveu a sensação de degustar o primeiro vinho tipo espumante do mundo, criado no século 17.
Lenda ou não, a verdade é que a bebida, também chamada de néctar dos deuses, já virou uma tradição indispensável nas festas de reveillon.
Há quem diga que deixar de brindar com espumante na virada é um mal presságio para o ano que se inicia.
Na dúvida, é melhor - e mais gostoso - render-se às borbulhas.
Ao contrário do que muita gente pensa, o nome da bebida popularmente conhecida como champagne só pode ser chamada assim se for produzida na região francesa homônima.
Caso contrário, a nomenclatura muda de acordo com o lugar onde ela é fabricada.
Na Espanha, por exemplo, chama-se cavas e, na Itália, prosseco.
Para as bebidas nacionais, a denominação correta é espumante mesmo.
Os produtos brasileiros são considerados de boa qualidade e não faltam marcas especiais no mercado local.
Dicas
Para evitar a alteração do sabor e o congelamento da rolha, o que dificulta a abertura do espumante, coloque a garrafa em um balde de gelo até cobrir a metade do recipiente apenas vinte minutos antes servir a bebida.
Esqueça o espetáculo quase pirotécnico de estourar o espumante após sacudir a garrafa.
A cena pode até ser bonita e transmitir alegria, mas acaba propiciando a perda das principais características da bebida.
Ela deve ser servida em taças de vidro ou cristal transparente, que devem estar levemente inclinadas.
Primeiro, coloca-se um pouco da bebida e, depois de alguns segundos, preenche-se o restante do copo.
É indicado servir apenas dois terços do volume da taça.
A taça no formato flauta é ideal porque, por ser estreita e alongada, mantém as bolhas por mais tempo.
Não esqueça de segurar o copo pelo pé para a bebida não esquentar com a temperatura de sua mão. No mais, é só aproveitar a festa...
Fonte Tweet
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