sábado, 10 de abril de 2010

Mitologia grega...

Busto de Zeus, em Otricoli (Sala Rotonda, Museu Pio-Clementino, Vaticano).























Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas aos mitos dos gregos antigos, de seus significados e da relação entre eles e os países ou povos — consideradas, com o advento do cristianismo, como meras ficções alegóricas.
Para muitos estudiosos modernos, entender os mitos gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega antiga e seu comportamento, bem como suas práticas ritualísticas.
O mito grego explica as origens do mundo e os pormenores das vidas e aventuras de uma ampla variedade de deuses, deusas, heróis, heroínas e outras criaturas mitológicas.
Ao longo dos tempos, esses mitos foram expressos através de uma extensa coleção de narrativas que constituem a literatura grega e também na representação de outras artes, como a pintura da Grécia Antiga e a pintura vermelha em cerâmica grega.
Inicialmente divulgados em tradição oral-poética, hoje esses mitos são tratados apenas como parte da literatura grega.
Essa literatura abrange as mais conhecidas fontes literárias da Grécia Antiga: os poemas épicos Ilíada e Odisséia (ambos atribuídos a Homero e que focam sobre os acontecimentos em torno da Guerra de Tróia, destacando a influência de deuses e de outros seres), e também a Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, ambos produzidos por Hesíodo.
Os mitos também estão preservados nos Hinos homéricos, em fragmentos de poemas do Ciclo Épico, na poesia lírica, no âmbito dos trabalhos das tragédias do século V a.C., nos escritos de poetas e eruditos do Período Helenístico e em outros documentos de poetas do Império Romano, como Plutarco e Pausanias.
A principal fonte para a pesquisa de detalhes sobre a mitologia grega são as evidências arqueológicas que descobrem e descobriram decorações e outros artefatos, como desenhos geométricos em cerâmica, datados do século VIII a.C., que retratam cenas do ciclo troiano e das aventuras de Hércules.
Sucedendo os períodos Arcaico, Clássico e Helenístico, Homero e várias outras personalidades aparecem para completar as provas dessas existências literárias.
A mitologia grega tem atribuído uma significante influência na cultura, nas artes e na literatura da civilização ocidental e ainda continua a fazer parte da herança e da linguagem do Ocidente.
Poetas e artistas — como também intelectuais, estudiosos e outros envolvidos com humanas — das épocas mais remotas até as mais presentes têm se adquirido das inspirações que a mitologia da Grécia antiga possuíam como método de descoberta das inúmeras relevâncias e significados que os temas mitológicos clássicos possuem com o seu contemporâneo.

Afrodite e Adônis. Cerâmica grega antiga, 410 a.C.



























Dioniso e sátiros. Interior de um vaso com figuras vermelhas, 480 a.C.



























Mito e sociedade

As dafnefórias (1876), oléo sobre tela de Frederic Leighton: a dafnefória era um festival dedicado a Apolo celebrado pelos gregos a cada nove anos, em Tebas, Beócia.












A mitologia grega era assunto principal nas aprendizagens das crianças da Grécia Antiga, como meio de orientá-las no entendimento de fenômenos naturais e em outros acontecimentos que ocorriam sem o intermédio dos humanos.
Os gregos antigos não contavam com meios modernos de calcular o tempo, de modo que seus poetas usavam a imaginação para atribuir a causa dos fenômenos a seu redor e foi justamente quando inventaram o calendário e começaram a entender estados térmicos e o sol e a chuva que os mitos declinaram.
Os poetas atribuíam esses estados térmicos, como também as relações e as características humanas, aos deuses e a outras histórias lendárias, e elas serviram durante um bom tempo como cultos ritualísticos na sociedade da Grécia antiga.
Além das crianças serem educadas através dos mitos, as famílias aristocráticas da Grécia, assim como os reis, e outras categorias profissionais, como os médicos, possuíam a tradição de se ligarem genealogicamente a antepassados míticos, geralmente divinos, ou até mesmo heróicos.
Os comerciantes, também, cultuavam deuses, como Hermes, numa tentativa de deixá-lo satisfeito, e assim conseguir bons resultados em suas vendas.
Além de serem habituados aos sacrifícios de animais e às orações, os gregos antigos adotavam um deus particular ou um grupo deles para sua cidade e os cidadãos construíam templos e os veneravam.
Essas cidades não possuíam qualquer organização religiosa oficial, mas honravam os deuses em lugares determinados, como Apolo exclusivamente em Delfos.
Para o povo grego, a sabedoria plena e completa pertencia aos deuses, mas os homens poderiam desejá-la e amá-la, tornando-se filósofos (philo= amizade, amor fraterno, respeito; sophia= sabedoria).

Fonte: Wikipédia.

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