sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Atividade Física na Terceira Idade...














A atividade física realizada com regularidade é uma das principais bases para a manutenção da saúde em qualquer idade, junto à correta alimentação e ao estado emocional equilibrado.
Historicamente o Homem sempre foi muito ativo, podendo-se se afirmar que desde o seu aparecimento, há dois milhões de anos, viveu mais de 99% deste tempo como nômade, vivendo da caça e da agricultura.
Somente há pouco mais de um século sua atividade física passou a apresentar mudanças muito importantes.
A Revolução Industrial iniciada em fins do século passado levou o Homem do campo para as cidades e passou a favorecer uma vida com menor atividade física, com tendência ao sedentarismo.
O ser humano foi preparado para um tipo de vida extremamente ativa do ponto de vista físico e a vida moderna mudou radicalmente esta perspectiva.
Este fato trouxe importantes implicações sobre o padrão de doenças e também na associação entre hábitos de vida e saúde.
A verificação destes fatos e a identificações dos seus inúmeros fatores negativos, trouxe uma volta da atividade física nos últimos 30 anos, na forma de exercícios organizados, como caminhadas, ciclismo, etc, demonstrando uma clara tendência à volta do Homem ao comportamento de seus ancestrais.
Na realidade a prática de exercícios foi introduzida pela civilização grega com o nome de ginástica, que se caracterizavam por exercícios disciplinados e tinham a finalidade de desenvolver a destreza, a beleza e a força.
Os exercícios incluíam a corrida, os saltos, a natação, o arremesso de peso e o levantamento de peso.
Na Grécia antiga a aptidão física era muito valorizada e este costume foi mantido pelos romanos após a conquista da Grécia.
No mundo moderno os jogos olímpicos popularizaram as atividades físicas.
A nossa saúde está relacionada diretamente à nossa atividade física.
Pessoas com hábitos sedentários possuem menor aptidão física, isto é, menor capacidade para executar exercícios físicos.
Por outro lado, nossas características de estrutura muscular e de nossas articulações, da constituição de nosso corpo ou de nossa capacidade cardiorrespiratória, determinam também os limites de nossa aptidão física.
A mudança de nossa aptidão física é feita através de condicionamento físico.
Um programa de condicionamento físico deve sempre levar em conta nossos hábitos e nossas características físicas e evidentemente, deve ser orientado cuidadosamente do ponto de vista médico.
Na terceira idade a atividade física é fundamental, tanto para as funções cardiovasculares e pulmonares como também na manutenção da saúde mental.
Toda atividade física realizada na terceira idade deve ser feita sob controle médico, principalmente naquelas pessoas não habituadas a exercícios regulares. Muitas vezes há necessidade de se realizar testes cardíacos para avaliação da função cardiovascular, como o teste ergométrico.
É recomendado que todo programa de exercícios deva ser feito com regularidade e continuidade, não devendo serem realizados exercícios físicos de modo esporádico. Por outro lado, a atividade física exagerada é sempre prejudicial.
Um bom programa de atividade física deve ser realizado no mínimo 2 a 3 vezes semanais, por 40 a 60 minutos de cada vez.
A caminhada é o melhor exercício para qualquer idade.
A corrida também é muito benéfica, mas leva a mais riscos de lesões em articulações devido aos impactos.
O ideal seria combinar vários tipos de atividades e sempre realizá-las com prazer.
A combinação de caminhada com natação, por exemplo, é excelente.
Em várias situações a atividade física produz uma melhora na capacidade da pessoa, sendo muito útil em determinadas moléstias, como por exemplo, no enfisema pulmonar e no diabetes.
O controle da pressão alta fica mais fácil quando são realizados exercícios regulares.
São nas doenças das coronárias que a atividade física atinge importância vital, principalmente no que diz respeito à profilaxia do infarto do miocárdio.
Exercícios regulares fortalecem o músculo cardíaco e melhoram a circulação coronariana.
Observa-se que a pessoa que faz exercícios regulares tem menores chances de desenvolver diabetes com a idade, e o processo de osteoporose tem sua velocidade diminuída.
O exercício regular atua de maneira eficaz sobre a tensão emocional, a angustia e a depressão.
Após o exercício há sensação de bem estar e até de euforia, produzindo aumento na auto-estima.
Várias situações exigem a utilização de exercícios físicos especializados.
A imobilização do idoso devida a uma fratura, por exemplo, deve ser sempre de curta duração e seguida de exercícios apropriados.
A fisioterapia neurológica está indicada na reabilitação de paralisias, neurites, no tratamento da doença de Parkinson, etc.
A fisioterapia respiratória muitas vezes é medida salvadora na recuperação de complicações pulmonares do paciente acamado.
Informações estatísticas mostram claramente que o idoso que pratica com regularidade exercícios apresenta melhor expectativa de vida do que aquele de vida sedentária.

Dr. João Roberto, D. Azevedo.

Fonte: Internet.

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