domingo, 8 de novembro de 2009

Barman, um alquimista moderno...














A palavra Alquimia vem do árabe, Al-Khemy, que quer dizer “a química”.
Sua origem perde-se no tempo, apenas sabemos que existiram alquimistas na China milenar, bem como na Índia. Mas para nós ocidentais, o berço da alquimia é o Egito.
Denominada entre os adeptos como arte sagrada, ela resiste até nossos dias com pouca ou nenhuma modificação.
A tão falada Pedra Filosofal, capaz de transformas chumbo em ouro, foi apenas uma das ferramentas, pois na verdade, a principal matéria a se transmutar é o próprio alquimista.
À medida que se sucediam as etapas, o adepto à Pedra Filosofal, era conduzido e transformado em sua essência, atingindo um nível de consciência diferente dos demais.
Essa auto-transformação é que seria o verdadeiro “elixir da vida eterna”, pois ao atingir tal estágio o adepto se liberta das exigências da carne.



















Barman é uma palavra inglesa, quer dizer homem do bar, e se refere ao profissional que trabalha em estabelecimentos servindo bebidas alcoólicas aos seus clientes, mais freqüentemente em bares. Não há registros da origem desta função, mas acredita-se que deva ser uma profissão muito antiga e que remonte ao tempo das tavernas. Em 1950 foi criada a International Bartenders Association (IBA), que estabelece normas de conduta à categoria.

Os anos 30, a população norte-americana sofria os efeitos da crise econômica de 1929 dentre eles, o desemprego. Com a auto-estima afetada, a população abusava de medicamentos e do álcool, o que elevou a taxa de suicídios e trouxe sérios problemas à saúde pública.
Com isso, o governo norte-americano implantou uma medida intitulada "Lei Seca" que proibia a produção, o comércio, e por fim, o consumo de toda e qualquer bebida alcoólica dentro do país. Essa medida tornou-se uma lei.
Contudo, o consumo de álcool não cessou. O negócio das bebidas ilegais foi parar nas mãos da Máfia que contrabandeava e comercializava a mercadoria ilegal utilizando-se de sua forte imponência social, poder de fogo, privilégios políticos e por meio de corrupção policial.
Nessa época, os bares ilegais eram montados em porões secretos e barrados por portas de aço. Nesses locais, conhecidos como "speak case" ("falem baixo"), a bebida era vendida livremente. Um homem de confiança da Máfia era o homem do bar, responsável pelas preciosas bebidas e também pelo sigilo e segurança econômica do bar.
Além de toda responsabilidade organizacional, o barman era um jogador, dissimulado, elegante e discreto, além de precisar de raciocínio rápido e criatividade. Conta-se que em certa batida policial a um desses porões, o barman, antecipando-se à chegada dos oficiais, adicionou uma porção de suco de laranja aos copos de vodka que estavam sendo servidos naquela noite. Uma vez que lhe perguntam do que se tratava a bebida de cor amarela ele responde convictamente: suco de laranja!
Ele não só salvava seu bar, mas também dava origem ao que hoje conhecemos como coquetelaria.
Hoje, o barman é um alquimista moderno.

O Bartender Clássico

Ele conhece a origem das bebidas, sua composição, suas propriedades, sua história, suas características, seus efeitos no organismo e seu infinito potencial gastronômico. Sabe como preparar os diversos coquetéis internacionais e criar suas próprias receitas, bem como decorá-las e oferecê-las. São geralmente profissionais com mais tempo no segmento (como Paulo Jacovos) e lideram a brigada operacional do bar. Trabalham em trajes sociais, e freqüentemente falam mais de um idioma, o que os favorece em uma carreira internacional, por também se adequarem aos formatos de restaurantes de alta gastronomia, hotéis internacionais, "pubs", "piano bar's" e navios de cruzeiro.

O Bartender Free Style

Geralmente iniciantes na carreira, o barman free-style ou bartender, explora sua imagem jovem como um atrativo, bem como a possibilidade de agregar habilidades a essa imagem. Hoje em dia, os bartenders treinam malabarismo, pirofagia, acrobacia, e mágica.
Dentre essas habilidades, o malabarismo com as garrafas, ou flair, atinge grande popularidade e já existem diversos torneios ao redor do mundo que premiam os melhores desempenhos.
Seu conhecimento em coquetelaria é básico e se resume a combinar refrigerantes e sucos às bebidas alcoólicas, bem como servir de forma dinâmica as bebidas de domínio público jovem como as vodkas ice e os energéticos. Vestem-se de forma a agradar ou impressionar o público alvo da casa, usando boinas, bandanas, faixas, pulseiras, piercings e penteados modernos. Trabalham geralmente em boates, baladas, shows, casas noturnas e eventos em geral.

Fonte: Internet.

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