segunda-feira, 20 de julho de 2009

sinfonia cultural em Ouro Preto - quarto ato ...




















Assistir ao artista plástico Carlos Bracher trabalhar ao som de Bethoven foi uma experiência emocionante.
Agucei e trabalhei todos os meus sentidos de uma só vez.
O auditivo, escutando aquela obra maravilhosa de Bethoven.
Ver o Bracher pintar ao vivo a cidade patrimônio, no cenário da sétima arte, tendo como pano de fundo a orvalhada cidade de Ouro Preto, não era nem visual, era quase um sonho.
Papear com as amigas R e L e namorar o meu marido R me faz pensar que não faltou nada.
Todos os sentidos.
Vale ressaltar a performance física do pintor, acompanhando a música, as pinceladas de cores e parecendo um maestro orquestrando tudo.
A sua palheta parecia uma tela e como a amiga R observou: como ele estava livre! Enquanto os alunos ficam preocupados com a limpeza dos pincéis, ele nem via o que fazia limpando-os no jornal.
Depois do espetáculo ele apresentou-nos a sua família, toda de artistas.
A sua mulher, também artista plástica e as suas filhas, uma atriz que namora o cantor Paulinho Moska e a sua outra filha Blinda Bracher que brindou-nos com um curta “Âncoras aos céus”.
Fomos apresentados ao casal de artistas Carlos e Fanny Bracher na inauguração da casa da Maria Elvira, que prometeu-nos o vídeo, que fará parte de futuras noites em Ouro Preto.
Consegui que minha amiga L tirasse algumas fotos que postei.
Após o espetáculo, fomos caminhar ao luar.
Os três artistas emocionados com o espetáculo e eu, agora quase uma artista, lembrando tantas outras noites maravilhosas que passamos em Ouro Preto, eu e meu marido R. Como um final de semana de 12 de outubro que tivemos com o saudoso artista plástico Ivan Marquetti, o cantor João Bosco, ex-aluno da UFOP e amigo do Ivan.
A noite agradável que tivemos com o José Alberto Nemer, Erico Morthe e um almoço no casarão dos Nemer.
Todos os programas sempre regados de um bom vinho, ótimo papo e deliciosas risadas.
Chegamos em casa, acendemos o fogão de lenha, abrimos um vinho e ficamos conversando até tarde da noite.
Acho que conseguimos viajar até o século XVIII, com suas histórias e aventuras.
Acordamos pela manhã e passamos pouco mais três horas na mesa do Café da manhã.
Tenho que dizer que a principal refeição do meu “Bom Será” é justamente o café da manhã, especialmente preparado pelo meu marido R.
Voltamos a Belo Horizonte, agradecemos à amiga R e L a companhia, o carinho e a amizade, que nos fez ter certeza de que fizemos a aposta certa em ter esta casa em Ouro Preto.
Aproveitamos para combinar uma tarde de muita arte, comidas e bebidas em julho.
Ouro Preto é sempre muito bom, mas na Semana Santa e no Festival de Inverno, os programas são imperdíveis.
E fica aqui registrado a nossa admiração ao Prefeito Ângelo Oswaldo por seu trabalho incansável em Ouro Preto e nas artes de uma forma geral.


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